Nei Lopes

O REI DO GATILHO NO MORRO DO SUPREMO
Foi brabo! De repente, não mais que derrepentemente, o João Pessoa, que escreve lá seus versinhos e faz lá seus forrozinhos, entrou doidão, tresoitão em punho, na “Casa de Noca”, que é o pé-sujo mais típico aqui perto do Lote - na subida do Morro do Supremo - e, mesmo quase caindo, apertou três vezes na direção do Cabedelo, seu conterrâneo e ex-amigo. No Estado em que estava, João Pessoa, mesmo apertando a queima-roupa, só conseguiu acertar uma ameixa no pobre do Cabedelo. Mas já viu, né? Foi na lata, na cara, arrancando três dentes, um pedaço da língua e fazendo um rombo des’ tamanho na fisionomia do desditoso ex-amigo e ainda conterrâneo. O negócio foi feio. E as mulheres, como sempre nervosas, gritavam: - Ai, minha Nossa Senhora! Socorro! Chamem um médico! O homem está se esvaindo em sangue! Era tudo um grande bafafá, um bololô, um trelelê. Era o cão chupando manga. siga lendo

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